Gentileza da SBHCI.
Os pacientes com estenose aórtica e baixo risco cirúrgico mostraram uma redução da mortalidade, do AVC e das hospitalizações por insuficiência cardíaca em um ano com implante percutâneo da valva aórtica em comparação com a cirurgia. Parece óbvio que estes resultados venham acompanhados de uma melhora da qualidade de vida, mas até a publicação deste trabalho, tudo era pura especulação.
O presente trabalho apresentado nas sessões científicas do TCT 2019 e simultaneamente publicado no JACC analisa justamente a qualidade de vida dos pacientes que receberam implante por cateter vs. cirurgia tanto a curto como a longo prazo.
Para a análise foram incluídos 1.000 pacientes com estenose aórtica severa e baixo risco randomizados à válvula expansível por balão vs. cirurgia entre 2016 e 2017.
Registrou-se a qualidade de vida basal, em um mês, 6 meses e 12 meses de acordo com os questionários SF-36 e EQ-5D do KCCQ (Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire).
Os pacientes que receberam implante percutâneo mostraram resultados muito melhores nos escores um mês pós-procedimento vs. cirurgia (p < 0,0001).
Em 6 e 12 meses dita diferença se manteve a favor da válvula expansível por balão, embora as curvas tenham se aproximado, com a concomitante diminuição da brecha (p < 0,04).
A proporção de pacientes que mostrou resultados excelentes foi maior com o TAVI tanto em 6 meses (90,3% vs. 85,3%; p = 0,03) quanto em 12 meses (87,3% vs. 82,8%; p = 0,07).
Conclusão
Os pacientes com estenose aórtica severa e baixo risco cirúrgico que recebem implante percutâneo com a válvula expansível por balão mostram melhores resultado nos escores de qualidade de vida tanto a curto como a longo prazo em comparação com os pacientes submetidos a cirurgia.
Gentileza da SBHCI.
Link a publicação da SBHCI AQUI
Título do artigo original: PARTNER 3: Health Status Outcomes From a Randomized Trial of Transcatheter vs. Surgical Aortic Valve Replacement in Patients With Severe Aortic Stenosis at Low Surgical Risk.
Autor do artigo original: Suzanne J. Baron.
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