A cirurgia de revascularização miocárdica guiada por fluxo fracionado de reserva (FFR) tem uma taxa de falha das pontes e desfechos clínicos similares a quando é guiada somente por angiografia. O valor do FFR para estimar uma lesão que se encontra em plano de angiografia é indiscutível, mas não podemos fazer a mesma afirmação de…
Resultados do MAIN-COMPARE: 10 anos de seguimento para uma rivalidade eterna
A angioplastia e a cirurgia de revascularização miocárdica disputam o tronco da coronária esquerda há muito tempo. Vários podem ser os pontos de vista para os resultados dos estudos. Se para os cirurgiões o tronco da coronária esquerda é cirúrgico (exceto por contraindicação cirúrgica), para os cardiologistas intervencionistas a angioplastia é factível e tem resultados…
Sair da sala de cirurgia após a revascularização miocárdica e requerer angioplastia: quão ruim pode ser isso?
A angioplastia intra-hospitalar após uma cirurgia de revascularização miocárdica é realmente pouco frequente, mas incrementa de maneira muito significativa a morbidade, a mortalidade e os custos hospitalares. Ainda não temos clareza sobre que preditores poderiam ser modificados para evitar estas coronariografias e angioplastias muito precoces em pacientes que, em geral, já saem da sala de…
Dados do EXCEL: angioplastia vs. cirurgia em pacientes com AVC prévio
É provável que, ao lermos o título acima, concluamos (e como editor desta página incluo-me no coro): os pacientes com AVC prévio se beneficiam com uma revascularização menos invasiva como a angioplastia. Entretanto, estes dados do EXCEL nos dizem que os pacientes com lesão de tronco de coronária esquerda e antecedentes de doença cerebrovascular não…
Os Artigos Mais Lidos de Março em Cardiología Intervencionista
1- O que fazer com níveis de pressão entre 130/80 e 139/89 mmHg? A decisão a tomar em um paciente livre de tratamento que apresenta cifras de tensão arterial acima de 160 mmHg de sistólica ou 100 mmHg de diastólica é fácil e está respaldada pelos guias: é necessário iniciar o tratamento imediatamente juntamente com…
Sopesar o risco de sangramento vs. trombose para definir o tempo de dupla antiagregação
Os pacientes submetidos a angioplastias complexas têm um maior risco isquêmico e só se beneficiam de um tempo maior de dupla antiagregação se nenhum risco de sangramento estiver presente na equação. Estes dados sugerem que o risco de sangramento – mais que o risco isquêmico – deve ser levado em consideração para determinar a duração…
Custos hospitalares e das complicações das oclusões totais crônicas
Vale a pena recanalizar uma oclusão total crônica? Esta pergunta ainda circula nos diferentes trabalhos, todos com foco nos desfechos clínicos. Este trabalho (que será proximamente publicado no J Am Coll Cardiol Intv.) analisa outro aspecto, que é o custo, não só da quantidade de materiais que podemos chegar a utilizar para ter sucesso, mas…
Os DES e os DEB apresentam resultados similares no território femoropoplíteo
Gentileza do Dr. Carlos Fava. As intervenções periféricas se encontram, atualmente, em ascensão e o desenvolvimento das tecnologias nos stents e nos balões ajudaria a obter melhores resultados. Tanto os stents eluidores de droga (DES) como os balões farmacológicos (DEB) têm demonstrado benefício no território femoropoplíteo, mas não fica claro qual é o verdadeiro papel…
ACC 2019 | SAFARI: surpreendentemente, o acesso radial não oferece vantagens no infarto
Este trabalho não conseguiu mostrar vantagens em termos de mortalidade ou sangramento ao usar o acesso radial vs. o acesso femoral em pacientes cursando um infarto agudo do miocárdio. Este estudo pequeno não muda as coisas para todos os “radialistas” que já transitaram a curva de aprendizagem e que se sentem confiantes com a técnica.…
ACC 2019 | Sofrer um infarto quando se é muito jovem ou 10 anos mais tarde não muda a mortalidade a longo prazo
Segundo o registro YOUNG-MI, apresentado nas sessões científicas do ACC 2019, aqueles pacientes que sofreram seu primeiro evento coronariano antes dos 40 anos apresentam uma mortalidade a longo prazo similar àqueles que sofreram seu primeiro infarto 10 anos mais tarde. A prevenção secundária deve ser usada de maneira tão agressiva nos pacientes como se faz…
Stents farmacológicos vs. balões farmacológicos em reestenose intrastent
A teoria de não agregar uma nova camada de metal na artéria soava atraente e foi o que motivou o surgimento dos balões farmacológicos como uma estratégia para tratar a reestenose intrastent. “Já há um stent prévio, só é necessário dilatar e deixar a droga”, era o que dizíamos quando surgiu esta tecnologia. O resultado…