É bem conhecido na atualidade que os pacientes que cursam uma síndrome coronariana aguda (SCA) se beneficiam com a revascularização percutânea. Contudo, a isquemia residual após uma angioplastia coronariana (ATC) está associada a um pior prognóstico. A angiografia e as imagens intravasculares são úteis para avaliar os resultados posteriores a uma intervenção, mas estão limitadas...
Prognóstico da aderência a inibidores P2Y12 na síndrome coronariana aguda
A não aderência à medicação nos pacientes com síndrome coronariana aguda é ainda uma questão não resolvida, já havendo sido formulado desde o uso de policomprimidos até um acompanhamento mais próximo dos pacientes (contato telefônico e grupos de motivação). Os guias de antiagregação recomendam dupla antiagregação plaquetária (DAPT) por pelo menos um ano após um...
Tromboaspiração na Síndrome Coronariana Aguda: será a perspectiva japonesa uma estratégia a imitar?
A tromboaspiração (TA) em pacientes com alta carga trombótica poderia, em termos fisiopoatológicos, chegar a diminuir a carga do trombo e a embolização distal, reduzir o fenômeno de no reflow e melhorar a perfusão microvascular. No entanto, sua utilidade não foi evidenciada nos grandes estudos randomizados (TASTE e TOTAL) que compararam o uso rotineiro da...
É possível a alta no mesmo dia nas síndromes coronarianas agudas sem elevação do segmento ST?
A angioplastia coronariana (ATC) é, na atualidade, a estratégia mais frequente na revascularização coronariana. Um de seus benefícios é que a alta hospitalar (SDD) pode ser dada de forma segura nos procedimentos programados, ajudando a descomprimir os leitos nos hospitais. Essa estratégia não foi validada para as síndromes coronarianas agudas e a evidência da qual...
Quando é o momento ideal para realizar uma estratégia invasiva na SCA sem elevação do ST?
Segundo as diretrizes da sociedade europeia de cardiologia (ESC Guidelines 2021) recomenda-se a abordagem invasiva precoce (< 24h) nos pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) sem elevação do ST (SCASEST) de alto risco, que compreendem os pacientes que apresentam curva na dosagem de troponinas, escore de Grace > 140, mudanças dinâmicas da onda T ou...
Deveríamos começar a pensar novamente nos stents bioabsorvíveis?
A revascularização coronariana com DES é muito frequente, especialmente nas síndromes coronarianas agudas. Porém, os stents metálicos são corpos estranhos permanentes que geram a ativação de todo o sistema de inflamação. A utilização de stents bioabsorvíveis (BRS) surgiu como uma alternativa para fazer frente a esse desafio. Embora com o estudo ABSORB os resultados iniciais...
O ticagrelor mostra benefícios na função microvascular coronariana após um IAMSEST
A disfunção microvascular coronariana (CMD) é um importante preditor prognóstico a longo prazo. O tratamento da CMD pode ser uma estratégia terapêutica efetiva para os pacientes que cursam uma síndrome coronariana aguda (SCA). No entanto, são necessários mais estudos para avaliar as diferentes estratégias de tratamento. No estudo PLATO (Study of Platelet Inhibition and Patient...
DAPT abreviado em SCA: final anunciado para a monoterapia com clopidogrel?
Comparados aos pacientes com síndromes coronarianas crônicas, os pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCA) têm uma maior probabilidade a longo prazo de apresentar eventos cardiovasculares maiores (MACE). A fim de evitar isso, tanto os guias americanos quanto os europeus recomendam prolongar a dupla antiagregação plaquetária (DAPT) nessa população por pelo menos 12 meses. No entanto,...
Síndromes coronarianos agudos: é mais segura a monoterapia com antiagregante ou desescalar?
Há muitos anos se demonstrou que a dupla antiagregação plaquetária (DAPT) durante 12 meses é mandatória em pacientes submetidos a angioplastia transluminal coronariana (ATC) por uma síndrome coronariana aguda (SCA). No entanto, essa estratégia – que diminui os eventos trombóticos e a mortalidade – traz consigo sangramentos indesejáveis que geram internações ou a suspensão dos...
A epinefrina é superior à adenosina em No-REFLOW?
A prevalência de No-reflow é de 32% em pacientes com síndrome coronariana aguda. Distintos fármacos têm sido utilizados de forma intracoronariana para seu tratamento, tais como a adenosina, o verapamil, o nitroprusseto ou a nicardipina, tendo como consequência a hipotensão arterial. O objetivo deste estudo randomizado foi determinar a efetividade do uso da epinefrina intracoronariana...