Aproximadamente 40% dos pacientes que são submetidos a uma coronariografia por angina estável (episódios anginosos duas vezes por semana apesar do tratamento médico, com uma duração de três meses) não apresentam doença coronariana obstrutiva (ANOCA). A causa disso em aproximadamente 60%-90% é uma disfunção coronariana vasomotora (DCV) que pode ser interpretada como vasoespasmo ou disfunção...
Há diferenças entre mulheres e homens após uma intervenção percutânea?
Estudos prévios demonstraram que as mulheres com doença coronariana submetidas a revascularização percutânea têm mais prevalência de comorbidades, tratamentos menos agressivos, maior taxa de morbidade a longo prazo e pior estado funcional e/ou angina pós-procedimento. No estudo utilizou-se informação do CPORT-E trial (Cardiovascular Patient Outcomes Research Team Non primary Percutaneous Coronary Intervention) para avaliar as...
TCT 2021 | FAVOR III: FFR derivado da angiografia: Uma ferramenta que poupa eventos
Comparado com a estimação visual das lesões, o uso do FFR derivado da angiografia quantitativa (QFR) oferece melhores resultados clínicos no seguimento de um ano das angioplastias. Esses resultados surgem do estudo chinês FAVOR III, apresentado nas sessões científicas do TCT 2021 e simultaneamente publicado no The Lancet. A simplicidade e a segurança que o...
TCT 2021 | SUGAR Trial: Stent livre de polímero em diabetes
Em pacientes com doença coronariana e diagnóstico de diabetes o stent livre de polímero eluidor de amfilimus foi não inferior ao stent com polímero permanente eluidor de zotarolimus Resolute Onyx. Esse novo dispositivo conta com hastes finas e já havia demonstrado não inferioridade em comparação com o Resolute Integrity na população geral em 3 anos...
TCT 2021 | FAME 3: Surpresas em um estudo longamente esperado
A angioplastia não pôde demonstrar a não inferioridade em comparação com a cirurgia para tratar pacientes de três vasos. Neste trabalho cabaça a cabeça das duas estratégias de revascularização em pacientes com doença coronariana de 3 vasos, a angioplastia guiada por fluxo fracionado de reserva (FFR) não conseguiu alcançar a cirurgia de revascularização miocárdica na...
Estes foram os artigos científicos mais lidos do mês de outubro em cardiologia intervencionista em nosso site
01- ISCHEMIA: A anatomia e não a função é o marcador do prognóstico O estudo ISCHEMIA continua gerando novidades científicas. Este trabalho em pacientes com doença coronariana estável já tinha mostrado (para nossa surpresa) que a magnitude isquêmica não predizia mortalidade em 4 anos. Leia mais AQUI 02- Jornadas Chile 2021 | Concurso de Jovens Cardiologistas Temos...
AFIRE Trial: Fibrilação atrial e angioplastia: qual é a terapia ideal?
Os pacientes com fibrilação atrial que são submetidos a angioplastia coronariana se beneficiam com a monoterapia com rivaroxabana tanto em termos de segurança como de eficácia. O estudo AFIRE incluiu 2215 pacientes com fibrilação atrial e doença coronariana estável. Uma análise de subgrupos recentemente publicada no JACC Intv avaliou os pacientes que foram submetidos a...
A elevação de troponinas pós-TAVI tem relação com a mortalidade?
Já faz muito tempo que as troponinas têm valor diagnóstico, e não só nos infartos. Sua capacidade de predizer mortalidade está bem demonstrada não somente nos infartos mas em qualquer outra afecção cardíaca. Está demonstrada, inclusive, em qualquer paciente crítico, sem importar sua doença de base, o que inclui os pacientes com COVID-19. Existe evidencia...
Primeiras diretrizes focadas especificamente no manejo da dor precordial
Estas novas diretrizes publicadas pelo ACC/AHA em conjunto como outras sociedades levaram muitos anos para serem desenvolvidas e há muito são esperadas. Trata-se do primeiro documento dedicado exclusivamente à avaliação e ao diagnóstico da dor precordial aguda. Em tal sentido, não é uma atualização de um guia anterior, mas sim um estudo inédito escrito por...
ISCHEMIA: A anatomia e não a função é o marcador do prognóstico
O estudo ISCHEMIA continua gerando novidades científicas. Este trabalho em pacientes com doença coronariana estável já tinha mostrado (para nossa surpresa) que a magnitude isquêmica não predizia mortalidade em 4 anos. Agora, esta nova análise propõe que a severidade anatômica pode, esta sim, predizer eventos. No entanto (e uma vez mais causando-nos surpresa) mudar essa...