O estudo ISCHEMIA habilita uma infinidade de subestudos. Muitos deles, entre os quais se encontra o presente trabalho, surgiram agora no ACC 2020 virtual. Esta análise constata que a anatomia – e não a isquemia – prediz os eventos. E, mais interessante ainda, é a constatação de que revascularizar a anatomia não muda o prognóstico. ...
ACC 2020 Virtual | O controverso estudo ISCHEMIA chega finalmente a NEJM
Em novembro de 2019 durante as sessões científicas da AHA foi apresentado este revolucionário estudo que atraiu a atenção de todos os cardiologistas. Tínhamos que esperar até março para poder ler a letra miúda e, naquele momento, uma pandemia global como a que estamos vivendo hoje certamente seria mais possível como roteiro de ficção científica...
ACC 2020 virtual | Mais evidência que respalda as exigentes diretrizes de hipertensão de 2017
Já transcorreu algum tempo após a publicação do duro e exigente documento de 2017 escrito em conjunto pela ACC e AHA no qual os valores de corte de hipertensão foram levados a limites que causaram muita controvérsia, tanto nos Estados Unidos como em toda a Europa. De fato, as diretrizes da ESC publicadas uns meses...
ACC 2020 Virtual | COAPT: melhor qualidade de vida que se traduz em melhora em pontos mais duros
Após a reparação mitral com MitraClip nos pacientes do estudo COAPT, foi observada uma melhora da qualidade de vida, bem como uma melhor sobrevida e uma redução nas internações por insuficiência cardíaca no seguimento a longo prazo. A melhora na qualidade de vida já tinha sido demonstrada há justo um ano no congresso da ACC...
ACC 2020 Virtual | As estatinas também poderiam proteger a cardiotoxicidade da quimioterapia
Este trabalho retrospectivo mostrou uma redução das internações por insuficiência cardíaca nas pacientes que receberam antraciclinas e trastuzumabe no contexto do tratamento de um câncer de mama e que, além disso, encontravam-se em tratamento com estatinas. O presente estudo estava agendado para ser apresentado durante as sessões científicas do ACC 2020 que se realizaria conjuntamente...
Existe relação entre os IECA/ARA II e a infecção por COVID-19?
Nos últimos dias surgiram alguns dados (sem fundamentos demasiadamente sólidos) que chegaram aos ouvidos de muitos médicos. Segundo ditas informações, o COVID-19 utilizaria o receptor da angiotensina para se unir às células e, em tal contexto, aqueles pacientes com expressão elevada do receptor (como os que recebem inibidores da enzima de conversão ou bloqueadores do...
Coronavírus e coração: como devem se preparar os cardiologistas?
À medida que o número de casos confirmados aumenta em todo o mundo, começa a se esboçar a foto do impacto desta pandemia na saúde cardiovascular. Médicos reconhecidos como Alaide Chieffo, do Hospital San Raffaele, de Milão, Itália, declararam que o coronavírus chegou de uma maneira completamente inesperada e pôs os serviços médico à beira...
O tratamento de ambas as valvas atrioventriculares melhora a sobrevida
Gentileza do Dr. Carlos Fava. O tratamento para a insuficiência tricúspide é escasso. Limita-se, quase que exclusivamente, a diuréticos e cirurgia, e associa-se a uma alta taxa de mortalidade e, geralmente, à insuficiência mitral. O desenvolvimento da estratégia “edge-to-edge” com MitraClip demonstrou benefício e, atualmente, existem análises nas quais se formula a hipótese de que...
Síndromes coronarianas crônicas na atualidade
Múltiplas drogas e estratégias de tratamento têm surgido nos últimos anos, mudando substancialmente o prognóstico dos pacientes com angina crônica estável ou, como intitulam as últimas diretrizes: “síndromes coronarianas crônicas”. Esta mudança na semântica parece pouco importante, mas a intenção é lembrar-nos que não são pacientes estáveis mas sim que evoluem com períodos de platôs...
AHA 2019 | GALILEO: Rivaroxabana pós-TAVI, outra bela teoria que se choca contra a realidade
Em pacientes sem uma indicação formal para anticoagulação oral após o implante percutâneo bem-sucedido de uma valva (TAVI), a estratégia de tratamento com rivaroxabana 10 mg/dia se associou a um maior risco de morte ou de complicações tromboembólicas e, como se isso fosse pouco, com um maior risco de sangramento em comparação com a estratégia...