A atividade física demonstrou sua potencialidade na redução da mortalidade de uma maneira dose/resposta similar à de qualquer fármaco. Mas ainda há perguntas que devem ser respondidas. Algumas delas são: há um mínimo indispensável de exercício para obter benefícios? Há uma dose “tóxica de exercício”? E, finalmente, o exercício beneficia a todos por igual? Este…
Saltar o café da manhã e risco cardiovascular
Vários estudos associaram o fato de saltar a primeira refeição do dia (não tomar o café da manhã ou fazê-lo muito frugalmente) com um aumento dos fatores de risco cardiometabólico como a obesidade, a hipertensão, a dislipidemia, diabetes e síndrome metabólica. Este trabalho examinou toda a evidência disponível sobre não tomar o café da manhã…
Suplementos de vitamina D para prevenir doença cardiovascular e câncer
Um suplemento ou qualquer coisa que pudesse diminuir ao mesmo tempo o risco de doença cardiovascular e o risco de câncer seria realmente algo revolucionário. Este trabalho publicado no NEJM tentou provar que o suplemento de vitamina D poderia diminuir o risco dos dois males, diga-se de passagem, as mais frequentes do mundo. No entanto,…
Bebidas artificialmente adoçadas e risco d e Alzheimer
As bebidas artificialmente adoçadas (com diferentes tipos de adoçantes) poderiam ser responsáveis pelo aumento do risco de doenças cerebrovasculares e até quase o triplo de risco de ocorrência de demência por doença de Alzheimer. Tanto as bebidas açucaradas quanto as artificialmente adoçadas se associaram a risco cardiometabólico, doença cerebrovascular e demência. Este trabalho avaliou prospectivamente…
Consumo de ovos e mortalidade por eventos cardiovasculares
De acordo com este trabalho recentemente publicado na prestigiosa revista JAMA, o consumo elevado de colesterol ou de ovos (cujas gemas apresentam uma alta concentração de dito lipídio) se associa significativamente a um maior risco de eventos cardiovasculares e mortalidade por qualquer causa, com uma curva típica de dose/efeito. Segundo os autores, esta informação deveria…
Idosos e polifarmácia: o que deveríamos suspender?
É muito frequente que recebamos pacientes idosos polimedicados (com até mais de 10 drogas diferentes) que nos pedem para reavaliar as indicações para, dentro das possibilidades, suspender algum (ou alguns) medicamento(s). As razões são variadas: difícil aderência, esquecimento, confusão com as doses e, lamentavelmente, o custo monetário se impõe como a causa mais frequente. As…
Bebidas açucaradas e com adoçante associadas a eventos cardiovasculares e mortalidade
Apesar de o consumo de refrigerantes ter diminuído na maioria dos países do Ocidente nos últimos 20 anos, estes continuam sendo a principal fonte de açúcares simples na dieta. As recomendações da Organização Mundial da Saúde são de entre 25 e 50 gramas de açúcares simples por dia e dita dose está coberta com apenas…
Qual é a tensão arterial ótima?
Nos últimos 30 anos as diretrizes da prática clínica em ambos os lados do Atlântico reduziram continuamente o objetivo de tensão arterial. Dos começos com 160 mmHg de sistólica a 130 mmHg ou inclusive 120 mmHg. Em 2017 as diretrizes americanas do ACC/AHA foram as primeiras a reduzir o objetivo, seguidas em 2018 pelas Europeias…
Prevenção secundária: uma responsabilidade que não deveríamos delegar
Após uma angioplastia coronariana o uso de fármacos de comprovada eficácia na redução de eventos maiores vai declinando com o tempo, o que se relaciona com um pior prognóstico para nossos pacientes. Às vezes, sem querer, podemos transmitir a sensação aos pacientes de que depois do implante do stent a artéria está “curada” ou que…
AHA 2019 | Treat Stroke to Target: terapia agressiva com estatinas pós-AVC
Segundo este trabalho apresentado nas sessões científicas do congresso AHA 2019 e simultaneamente publicado no NEJM, indicar estatinas para alcançar metas mais agressivas de LDL em pacientes que sofreram acidente isquêmico transitório ou um AVC isquêmico de origem aterosclerótica reduz significativamente os eventos cardiovasculares maiores. O estudo foi detido prematuramente por falta de financiamento, mas…
AHA 2019 | DAPA-HF: a dapagliflozina e sua efetividade em todos os subgrupos com insuficiência cardíaca
O inibidor do SGLT2, dapagliflozina, teve um impacto consistente para além do nível de glicemia, idade ou estado geral. A dapagliflozina foi originalmente desenvolvida para o tratamento da diabetes tipo 2. No entanto, teve um impacto positivo em vários tipos de pacientes com insuficiência cardíaca crônica e deterioração da fração de ejeção, incluindo aqueles sem…