O seguimento de 5 anos de pacientes com angina crônica estável (ou como agora chamam as diretrizes, “síndromes coronarianas crônicas”) indica que o risco de morte cardiovascular ou infarto não fatal é bastante baixo, mas que, para além disso, o controle dos fatores de risco é ainda muito precário. Esta informação surge do estudo CRARIFY,...
Angioplastia vs. cirurgia em isquemia de membros inferiores
Esta análise dos dados do estudo já publicado “Bypass Versus Angioplasty in Severe Ischemia of the Limb (BASIL-1)” confirmam a superioridade da cirurgia sobre a angioplastia com balão com ou sem stent em pacientes com isquemia crônica de membros inferiores que necessitam ser submetidos a intervenção em território femoropoplíteo. Embora as intervenções tenham sido realizadas...
FFR para predizer o resultado das pontes: puro benefício em uma população demasiadamente pura?
As pontes coronarianas anastomosadas a um vaso com FFR (fluxo fracionado de reserva) normal ou quase normal têm menor perviedade após um ano em comparação com as pontes anastomosadas a vasos com lesões funcionalmente significativas demonstradas por FFR. No entanto, o recente estudo FARGO (Fractional Flow Reserve Versus Angiography Randomization for Graft Optimization) não mostrou...
Infartos periprocedimiento em angioplastia vs. em cirurgia do tronco da coronária esquerda
Segundo o estudo EXCEL os infartos periprocedimento foram mais comuns após a cirurgia do tronco da coronária esquerda em comparação com a angioplastia, o que se associou de maneira contundente com um aumento da mortalidade após 3 anos depois do controle de todos os possíveis elementos de confusão. Este aumento da mortalidade foi observado somente...
A avaliação funcional das lesões avança também com ressonância magnética
A tomografia assumiu o desafio de desenvolver um software capaz de calcular o FFR de uma lesão de maneira não invasiva. A ressonância magnética não podia ficar atrás e também provou a não inferioridade com relação ao FFR, segundo o MR-INFORM, este trabalho recentemente publicado no prestigioso NEJM. Em pacientes com angina crônica estável e...
É necessário contar com uma sala de cirurgia híbrida para aumentar a segurança no TAVI
Segundo este subestudo do registro FRANCE TAVI a mortalidade do implante percutâneo da valva aórtica realizado em salas de cirurgia híbridas vs. salas de hemodinâmica convencionais é similar. Estes achados respaldam a realização dos procedimentos em salas convencionais, juntamente com sua expansão, melhorando a logística e os custo de organização. Este trabalho comparou os resultados...
Sair da sala de cirurgia após a revascularização miocárdica e requerer angioplastia: quão ruim pode ser isso?
A angioplastia intra-hospitalar após uma cirurgia de revascularização miocárdica é realmente pouco frequente, mas incrementa de maneira muito significativa a morbidade, a mortalidade e os custos hospitalares. Ainda não temos clareza sobre que preditores poderiam ser modificados para evitar estas coronariografias e angioplastias muito precoces em pacientes que, em geral, já saem da sala de...
ACC 2019 | STOPDAPT-2: Monoterapia com P2Y12 após um curto período de dupla antiagregação pós-angioplastia
A aspirina está na corda bamba: primeiro com a prevenção primária e agora inclusive no contexto de uma angioplastia, onde sua utilidade está sendo revisada e poderíamos estar diante de uma mudança de paradigma em relação à forma como conduzimos a antiagregação de nossos pacientes pós-angioplastia. Estes dois estudos, ambos apresentados nas sessões científicas do...
CTO: o acesso radial com resultados similares ao femoral
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Um dos inconvenientes na estratégia das CTO é a utilização dos acessos femoral ou radial. Este último é mais seguro, mas ainda não foi bem analisado neste tipo de angioplastia. Foram analisados 3.709 pacientes submetidos a angioplastia de tronco da coronária (ATC) por CTO. Dentre eles, 2.157 (58,1%) receberam intervenção...
Eventos clínicos após adiamento do tratamento da DA com FFR ou iFR
O iFR surge como uma opção muito segura para diferir lesões mesmo em uma artéria como a descendente anterior (DA). Os casos diferidos com iFR mostraram significativamente menos eventos que aqueles diferidos a partir do FFR. Tanto os cardiologistas clínicos quanto os intervencionistas muitas vezes não se sentem cômodos com o fato de adiar o...