No último ano somaram-se muitíssimas novas informações no âmbito da doença coronariana, o que propiciou a modificação de práticas, o aparecimento de novas hipóteses ou simplesmente proporcionou maior sustentação em relação à evidência já existente.
Nesta nova seleção editorial, compartilhamos os trabalhos mais significativos do ano passado para que você se mantenha atualizado nos principais tópicos da especialidade.
O mais importante de 2021 em doença coronariana
01- A anatomia de alto risco desafia os resultados do ISCHEMIA
Segundo esta recente análise publicada no JAHA, os pacientes com angina crônica estável e anatomia de alto risco se beneficiam da revascularização a longo prazo vs. tratamento conservador.
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02- Mais stents somam evidência ao esquema curto e aproximamo-nos do “efeito de classe”
Os pacientes com alto risco de sangramento que são submetidos a angioplastia coronariana com stent Orsiro podem ser considerados para um esquema curto de dupla antiagregação plaquetária.
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03- Xience recebe o CE Mark para esquemas curtos e ultracurtos de DAPT
É aprovado na Europa o esquema de dupla antiagregação plaquetária (DAPT) de somente 1 mês após a angioplastia com um stent Xience em pacientes com alto risco de sangramento.
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04- Nova e discrepante informação sobre os vasos não culpados no infarto
Os pacientes com infarto agudo do miocárdio que apresentam lesão de múltiplos vasos não experimentam uma redução do tamanho de dito infarto com o tratamento das lesões não culpadas, mesmos quando estas são funcionalmente significativas.
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05- FLOWER-MI: FFR vs. angiografia para revascularização completa nos infartos
A avaliação funcional com o fluxo fracionado de reserva (FFR) não foi melhor que a angiografia convencional para guiar a revascularização completa em pacientes com lesão de múltiplos vasos no contexto de um infarto com supradesnivelamento do seguimento ST e angioplastia primária bem-sucedida.
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06- EuroPCR 2021 | As hastes ultrafinas se consolidam como a seguinte evolução dos DES
Segundo uma recente metanálise de estudos randomizados, os dispositivos com struts ultrafinos foram associados a menor taxa de falha de vaso alvo em comparação com os stents farmacológicos (DES) de 2ª geração. Esta vantagem resultou na redução das reintervenções justificadas pela clínica.
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07- Bifurcações: um longo caminho de ida e volta
Quando parecia que o mais simples tinha melhores resultados continuaram os estudos com a técnica de DK Crush. Com efeito, com os resultados do estudo COVIS III em bifurcações, aparentemente começamos a dar marcha ré e voltamos às bases.
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08- Revascularização completa após a estratégia fármaco-invasiva
Os pacientes que em um momento inicial foram submetidos a uma estratégia fármaco-invasiva por um infarto com supradesnivelamento do seguimento ST (STEMI) e que, além disso, apresentam doença de múltiplos vasos se beneficiam de maneira consistente com a revascularização completa.
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09- Angioplastia em vasos não culpados em idosos: a necessidade de escolher bem os casos
Esta grande análise não encontrou benefícios em um ano de seguimento ao realizar angioplastia nos vasos não culpados em pacientes idosos que foram admitidos cursando um infarto com supradesnivelamento do segmento ST.
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10- TCT 2021 | FAME 3: Surpresas em um estudo longamente esperado
A angioplastia não pôde demonstrar a não inferioridade em comparação com a cirurgia para tratar pacientes de três vasos. Neste trabalho cabaça a cabeça das duas estratégias de revascularização em pacientes com doença coronariana de 3 vasos, a angioplastia guiada por fluxo fracionado de reserva (FFR) não conseguiu alcançar a cirurgia de revascularização miocárdica na combinação de eventos adversos.
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11- Primeiras diretrizes focadas especificamente no manejo da dor precordial
Estas novas diretrizes publicadas pelo ACC/AHA em conjunto como outras sociedades levaram muitos anos para serem desenvolvidas e há muito são esperadas. Trata-se do primeiro documento dedicado exclusivamente à avaliação e ao diagnóstico da dor precordial aguda. Em tal sentido, não é uma atualização de um guia anterior, mas sim um estudo inédito escrito por completo desde seu começo.
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12- ISCHEMIA: A anatomia e não a função é o marcador do prognóstico
O estudo ISCHEMIA continua gerando novidades científicas. Este trabalho em pacientes com doença coronariana estável já tinha mostrado (para nossa surpresa) que a magnitude isquêmica não predizia mortalidade em 4 anos.
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