Os efeitos da diabetes em pacientes com doença coronariana são bem conhecidos, e os resultados após uma angioplastia são menos favoráveis, com uma maior taxa de reestenose, recorrência de infarto agudo do miocárdio e trombose do stent. Apesar dos avanços nos stents eluidores de fármacos e nas técnicas do procedimento, o tratamento de lesões coronarianas…
Utilização de IVUS em ATC complexa: resultados conforme a experiência do operador
A utilização do ultrassom intravascular (IVUS) para guiar as angioplastias coronarianas (ATC) demonstrou reduzir o risco de eventos adversos maiores em inúmeros estudos randomizados e controlados, bem como em registros e metanálises. Os guias atuais recomendam o uso do IVUS em casos de doença do tronco da coronária esquerda e lesões complexas. A proporção de…
Abordagem retrógrada em oclusões totais crônicas: técnicas e eventos segundo o registro PROGRESS-CTO
A abordagem retrógrada para recanalização de oclusões totais crônicas (CTO) tem experimentado uma notável evolução desde que foi introduzida em 1990, melhorando tanto em termos de técnicas como no que diz respeito ao desenvolvimento de materiais especializados. O incremento na destreza aplicada a esta técnica resultou em uma melhora na taxa de sucesso ao abordar…
Resultados da utilização de balões recobertos de fármacos para o tratamento de lesões coronarianas de novo
A angioplastia com balão recoberto de fármaco (DCB) oferece uma estratégia inovadora para abordar a doença das coronárias. Estudos que avaliam essa estratégia demonstraram resultados clínicos comparáveis aos stents eluidores de droga (DES) em pacientes com reestenose intrastent e doença de novo em pequenos vasos. No entanto, a evidência para a estratégia com DCB em…
Técnica de dissecção e reentrada em oclusões totais crônicas: dados do registro PROGRESS-CTO
A técnica de dissecção e reentrada anterógrada (DRA) é considerada crucial no manejo das oclusões totais crônicas (CTO), sendo uma opção primária em alguns protocolos para lesões complexas e extensas, ou como uma estratégia de respaldo em caso de fracasso com outras metodologias iniciais. As técnicas de dissecção incluem métodos guiados, como o Scratch and…
ATC guiada por iFR: é o mesmo na DA que no resto dos vasos?
O índice de iFR foi validado como uma ferramenta útil para a análise das lesões intermediárias, com a vantagem de não requerer o uso de drogas. Contudo, sua aplicação para avaliar os resultados das angioplastias ainda não foi completamente analisada, embora existam dados alentadores. No estudo DEFINE PCI, 24% dos casos apresentaram um iFR ≤…
Revascularização vs. protelação de revascularização de lesões fisiologicamente significativas do tronco da coronária esquerda
A maioria dos estudos randomizados sobre a tomada de decisões na revascularização da doença coronariana estável excluem a doença do tronco da coronária esquerda (TCE), como foi o caso do ISCHEMIA. Por outro lado, os benefícios de avaliar funcionalmente as lesões, demonstrados em estudos como o FAME, ressaltam a importância dessa ferramenta para guiar as…
Estudio ROTACUT: Aterectomia rotacional com “cutting balloon” para otimizar a expansão do stent
Aproximadamente 30% dos pacientes submetidos à angioplastia coronariana (ATC) apresentam lesões calcificadas de moderadas a severas, o que representa um desafio significativo e acarreta uma elevada incidência de eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE). A aterectomia rotacional (RA) é utilizada para modificar tais lesões calcificadas, facilitando assim a realização da angioplastia com balão e o posterior…
Balões recobertos de fármacos (DCB): sirolimus vs. paclitaxel em lesões de novo em vasos pequenos
A utilização de balões recobertos de fármacos (DCB) oferece a vantagem de evitar implantes permanentes de stents, reduzindo assim os eventos de reestenose intrastent (ISR), neoaterosclerose e trombose intrastent tardia. Além disso, o uso de DCB reduz a duração do tratamento antiplaquetário dual. A evidência atual respalda o uso de DCB para o tratamento de…
Será a litotripcia coronariana tão efetiva quanto a aterectomia rotacional?
As lesões severamente calcificadas representam, na atualidade, um desafio significativo, requerendo uma reparação adequada mediante balões não complacentes ou cutting balloon para que se alcance uma expansão efetiva do stent. outra opção é a utilização de aterectomia rotacional (AR) ou orbital, embora isso implique o risco de complicações como o slow/no reflow, perfurações, dissecções, infarto…
Estratégia stentless em SCA: balão de perfusão e balão com fármacos
A estratégia inicial para o tratamento de pacientes com alto risco de sangramento (HBR) após uma angioplastia (PCI) consiste na terapia abreviada com dupla antiagregação (DAPT). A melhoria contínua na tecnologia de stents permitiu a redução desses esquemas de DAPT, diminuindo assim a incidência de sangramento. Entretanto, outra estratégia avaliada tem sido evitar a colocação…