Este trabalho teve o objetivo de determinar o melhor momento para revascularizar um paciente admitido com síndrome coronariana aguda (SCA) com supradesnivelamento TRANSITÓRIO do ST. Esta população corresponde a 15% daqueles pacientes admitidos com supradesnivelamento do ST. A dúvida está entre intervir precocemente para reduzir a área do infarto (ou um eventual reinfarto) ou adiar…
EuroPCR 2018 | Compare-Acute: FFR ou angioplastia primária no seguimento de 2 anos da revascularização completa
Estudos recentes em pacientes com um infarto agudo do miocárdio mostraram que una estratégia de revascularização completa na fase aguda ou subaguda, seja guiada por angiografia (PRAMI, CvLPRIT), seja com FFR (PRIMULTI, COMPARE-ACUTE), melhora o desfecho combinado de MACE vs. tratar apenas a artéria responsável pelo infarto. Com base nestes resultados, as novas diretrizes de…
EuroPCR 2018 | O FFR reduz a morte e o infarto em comparação com o tratamento médico
Os dados combinados dos maiores trabalhos publicados nos últimos tempos (FAME 2, Compare-Acute e DANAMI3-PRIMULTI) dão como resultado uma diferença significativa a favor do FFR em desfechos duros. A revascularização coronariana guiada por fluxo fracionado de reserva reduz o risco de morte e infarto em comparação com a terapia médica ótima em pacientes com doença…
Idosos cursando uma SCA: Clopidogrel ou doses reduzidas de prasugrel?
Os pacientes idosos apresentam um elevado risco de complicações isquêmicas e hemorrágicas após uma síndrome coronariana aguda e têm uma maior reatividade plaquetária sob o uso de clopidogrel que os pacientes mais jovens. Uma dose de 5 mg de prasugrel resultaria em uma inibição plaquetária mais previsível que o clopidogrel na população idosa sem expor…
Infartos periprocedimento: mais frequentes e não tão inocentes como pensávamos
Quase 30% dos pacientes apresentam algum grau de injúria miocárdica pós-angioplastia eletiva e isso se associa a um aumento dos eventos cardiovasculares em 30 dias e em um ano segundo este estudo recentemente publicado no European Heart Journal. Este trabalho incluiu todos os pacientes consecutivos que receberam angioplastia eletiva com troponina negativa na admissão. O…
ACC 2018 | Risco de infarto em cirurgias não cardíacas
Um de cada cinco pacientes que apresentam um infarto perioperatório durante uma cirurgia não cardíaca devem ser reinternados dentro dos 30 dias e um de cada sete morre dentro deste mesmo período de acordo com este novo estudo apresentado nas sessões científicas do ACC 2018 e publicado simultaneamente no Circulation. Esses infartos poderiam ser considerados uma complicação…
ACC 2018 | SECURE-PCI: Altas doses de estatinas antes da angioplastia poderiam ajudar
Os pacientes cursando uma síndrome coronariana aguda (SCA) que recebem uma pré-carga de altas doses de estatinas previamente à realização do cateterismo diagnóstico não parecem se beneficiar de dita estratégia. No entanto, ao analisar somente aqueles pacientes que receberam revascularização mediante angioplastia (excluindo todos os que receberam cirurgia ou tratamento médico), o benefício aparece como uma redução de…
ACC 2018 | SMART-DATE: 6 meses de dupla antiagregação é pouco tempo em SCA
Este trabalho comparou 6 vs. 12 meses de doble antiagregação plaquetária (DAPT) em pacientes que tinham sido admitidos cursando uma síndrome coronariana aguda (SCA) e que receberam DES contemporâneos e não encontrou diferenças no desfecho primário combinado. No entanto, ao analisar os componentes do desfecho primários separadamente foram observados mais infartos entre aqueles pacientes que fizeram um…
Dicas para prevenir a oclusão radial após um cateterismo
O acesso radial é o preferido em pacientes com uma síndrome coronariana aguda em curso. Comparado com o acesso femoral, tem maior capacidade de reduzir a morte por qualquer causa, assim como complicações vasculares e sangramento maior. A oclusão da artéria radial é a complicação vascular mais frequente deste acesso, embora raramente se associe com consequências clínicas por…
A revascularização completa é benéfica no IAM com choque cardiogênico
Aproximadamente a metade dos Infartos Agudos do Miocárdio com elevação do segmento ST (IAMST) vem acompanhada de lesão em outro vaso e a estratégia atual é a revascularização completa, em um ou dois tempos, mas quando vem acompanhada de choque cardiogênico não dispomos de estudos de suficiente magnitude e só temos estudos observacionais com resultados inconclusos…
Inesperado prognóstico para os infartos com coronárias normais
As síndromes coronarianas agudas com elevação do segmento ST são tipicamente provocadas pela oclusão trombótica de uma artéria coronariana devido à ruptura de uma placa aterosclerótica. Para além da tipicidade do quadro, existe uma proporção significativa de pacientes que se apresentam clinicamente da mesma maneira sem ter, no entanto, evidência de doença coronariana obstrutiva. Leia também: As CTO…