Prevenir a obstrução coronariana durante o implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) continua sendo um desafio. Existem técnicas para prevenir (ou ao menos diminuir) a chance de que ocorra dita complicação, que pode ser catastrófica. No entanto, todas elas são – de alguma maneira – paliativas, isto é, servem para nos tirar da complicação. A…
Doenças malignas e estenose aórtica: o TAVI é justificável?
Com a exceção de uma maior taxa de necessidade de implante de marca-passos que a população geral, esta metanálise nos mostra que os pacientes com doenças malignas ativas e estenose aórtica severa evoluem bem após o TAVI. Tais pacientes não devem ser abandonados a tratamentos meramente paliativos, ao menos no que diz respeito à estenose…
Fibrose miocárdica na estenose aórtica severa: será questão de gênero?
Gentileza do Dr. Carlos Fava. A calcificação da valva aórtica e sua consequente estenose leva a uma mudança hemodinâmica no ventrículo esquerdo, produzindo isquemia difusa que causa inflamação, incremento da matriz extracelular, necrose e posterior fibrose difusa. Na atualidade, com a ressonância magnética (RMN) podemos analisar a arquitetura ventricular e sua função detectando a fibrose…
Webinar SOLACI – 29/05 – Approach to Antiplatelet Therapy in Acute Coronary Syndrome
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Buscando a profundidade ótima para as próteses autoexpansíveis
Apesar de utilizar vários métodos de imagens para calcular a profundidade do implante, esta foi alcançada em menos de 30% das vezes. Dita modalidade de múltiplas imagens para determinar a profundidade ótima não oferece uma percepção uniforme, o que influi nos resultados relatados. A verdade é não sabemos ao certo qual é a profundidade ótima…
O V-in-V é o tratamento de escolha nos casos de falha das biopróteses?
Gentileza do Dr. Carlos Fava. O tratamento de escolha para a falha das biopróteses em posição aórtica sempre foi a reoperação valvar aórtica (RS), com uma mortalidade maior em comparação com a primeira cirurgia. Na atualidade contamos com a possibilidade de realizar o implante percutâneo da valva (V-in-V) mas, embora diferentes relatos lhe confiram um…
Sequelas cardiovasculares da COVID-19
A injúria miocárdica, definida como um aumento do nível de troponinas, pode ocorrer tanto devido a eventos isquêmicos quanto devido a eventos não isquêmicos. A miocardite seria um exemplo de evento não isquêmico. Uma infecção respiratória aguda e severa que cause hipóxia, especialmente pelo novo coronavírus, pode acarretar dita injúria miocárdica. Durante a pandemia tem…
A favor da angioplastia primária sempre e também em tempos de pandemia
Comparada com os fibrinolíticos, a reperfusão com angioplastia primária é mais confiável, durável e apresenta menos complicações. Isso redunda em um benefício clínico puro maior, tanto em termos de mortalidade quanto de reinfarto e sangramento. Em meio à pandemia por Covid-19 reinstalou-se a discussão sobre a utilidade dos trombolíticos. Algumas sociedades os têm proposto, inclusive,…
A favor do uso de trombolíticos em época de pandemia
A pandemia por Covid-19 alterou drasticamente o acesso à terapia de reperfusão em pacientes cursando um infarto com supradesnivelamento do segmento ST. Neste momento adverso talvez seja prudente reavaliar o algoritmo de reperfusão. Embora a angioplastia primária seja a estratégia padrão de reperfusão, para alcançar todos os seus benefícios é crucial conseguir manter o tempo…
Manejo dos infartos durante a pandemia de Covid-19
Os pacientes com doença cardiovascular que se infectam por Covid-19 têm um particular risco de morbimortalidade. De qualquer forma, é importante ressaltar que a maioria dos que necessitam cuidados cardiovasculares por cardiopatia isquêmica, doença vascular periférica ou cardiopatia estrutural não estão infectados. É tão importante estarmos preparados para lidar com esta pandemia quanto podermos assegurar…