A circulação que compromete o tronco da coronária esquerda (TCE) abrange aproximadamente 70% do músculo cardíaco, motivo pelo qual sua intervenção representa um risco significativo com considerável impacto no prognóstico dos pacientes. Os principais guias de revascularização recomendam abordar as estenoses do TCE ≥ 50%, independentemente da presença de sintomas ou de isquemia. A presença…
Revascularização recorrente no período de 10 anos após o tratamento de reestenose intrastent de DES
A reestenose intrastent (ISR) continua sendo a principal limitação no tratamento percutâneo da doença coronariana, com uma prevalência que oscila entre 5% e 10% após o implante de stents eluidores de fármacos (DES) de nova geração. As recomendações terapêuticas para dita entidade incluem o implante de novos DES e o uso de balões recobertos com…
Desfechos contemporâneos da intervenção das CTO na Europa: registro ERCTO
Aproximadamente 20% das coronariografias evidenciam alguma forma de oclusão crônica total (CTO), cifra que se duplica em pacientes diabéticos ou com insuficiência cardíaca e deterioração da fração de ejeção (FEJ). O campo do intervencionismo em CTO tem experimentado um crescimento significativo graças a melhoras na técnica e no material dedicado para seu manejo. Entretando, um…
Resultados a longo prazo do tratamento de bifurcações coronarianas em pacientes diabéticos
Os efeitos da diabetes em pacientes com doença coronariana são bem conhecidos, e os resultados após uma angioplastia são menos favoráveis, com uma maior taxa de reestenose, recorrência de infarto agudo do miocárdio e trombose do stent. Apesar dos avanços nos stents eluidores de fármacos e nas técnicas do procedimento, o tratamento de lesões coronarianas…
Abordagem retrógrada em oclusões totais crônicas: técnicas e eventos segundo o registro PROGRESS-CTO
A abordagem retrógrada para recanalização de oclusões totais crônicas (CTO) tem experimentado uma notável evolução desde que foi introduzida em 1990, melhorando tanto em termos de técnicas como no que diz respeito ao desenvolvimento de materiais especializados. O incremento na destreza aplicada a esta técnica resultou em uma melhora na taxa de sucesso ao abordar…
Técnica de dissecção e reentrada em oclusões totais crônicas: dados do registro PROGRESS-CTO
A técnica de dissecção e reentrada anterógrada (DRA) é considerada crucial no manejo das oclusões totais crônicas (CTO), sendo uma opção primária em alguns protocolos para lesões complexas e extensas, ou como uma estratégia de respaldo em caso de fracasso com outras metodologias iniciais. As técnicas de dissecção incluem métodos guiados, como o Scratch and…
Revascularização vs. protelação de revascularização de lesões fisiologicamente significativas do tronco da coronária esquerda
A maioria dos estudos randomizados sobre a tomada de decisões na revascularização da doença coronariana estável excluem a doença do tronco da coronária esquerda (TCE), como foi o caso do ISCHEMIA. Por outro lado, os benefícios de avaliar funcionalmente as lesões, demonstrados em estudos como o FAME, ressaltam a importância dessa ferramenta para guiar as…
TCT 2023 | ISAR-DESIRE 3: Resultados de acompanhamento de 10 anos
A reestenose intrastent (ISR) continua sendo a principal limitação do tratamento percutâneo da doença arterial coronariana. A estratégia para abordar dita limitação envolve o uso de stents eluidores de fármacos (DES) ou balões recobertos de fármacos (DCB), ambas demonstrando ser efetivas e seguras como alternativas terapêuticas. Apesar das recomendações atuais, o tratamento da ISR continua…
Há diferenças na evolução das bifurcações coronarianas entre mulheres e homens?
As lesões em bifurcações constituem aproximadamente 20% dos procedimentos de angioplastia coronariana (ATC) e continuam sendo um desafio em termos da estratégia a seguir: quantos stents usar, qual a estratégia mais conveniente e quando passar de um só stent a dois durante o procedimento. Além disso, sabe-se que o uso de dois stents nessas lesões…
BIFURCAT Registry – 1 ou 2 Stents? Tratamento do ramo lateral (Medina 0,0,1) conforme dados do mundo real
As lesões coronarianas em bifurcações têm sido motivo de debate e têm gerado diferentes abordagens por parte de diversas equipes médicas. Ditas lesões com frequência apresentam um risco mais elevado de eventos isquêmicos quando comparadas com as lesões em pontos não bifurcados. A estratégia predominante, respaldada pelas recomendações de sociedades médicas e guias clínicos, consiste…
Registro BIFURCAT: impacto da diabete nos resultados a longo prazo da intervenção percutânea das bifurcações
Os efeitos da diabete em pacientes com doença coronariana são amplamente conhecidos e, depois de uma angioplastia, os resultados tendem a ser menos favoráveis, com uma maior taxa de reestenose, recorrência de infarto do miocárdio (IAM) e trombose do stent. Apesar dos avanços nos stents eluidores de fármaco e nas técnicas de procedimento, o tratamento…