Os balões eluidores de drogas no contexto de um infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST parecem ser seguros e factíveis sob certas circunstâncias. Este estudo unicêntrico deu o pontapé inicial para continuarmos estudando a possibilidade de “não deixar nada para trás” após uma angioplastia primária. Este pequeno estudo randomizado revitaliza os balões…
Revascularização completa em etapas vs. vaso culpado a longo prazo
A revascularização completa em etapas em pacientes com um infarto agudo do miocárdio em curso e lesões em outros vasos supera a angioplastia da artéria culpada isoladamente após 5 anos de seguimento. Os resultados desta análise retrospectiva mostram o benefício da angioplastia em etapas, embora dito benefício possa ser relativizado em pacientes diabéticos. Os resultados…
Sair da sala de cirurgia após a revascularização miocárdica e requerer angioplastia: quão ruim pode ser isso?
A angioplastia intra-hospitalar após uma cirurgia de revascularização miocárdica é realmente pouco frequente, mas incrementa de maneira muito significativa a morbidade, a mortalidade e os custos hospitalares. Ainda não temos clareza sobre que preditores poderiam ser modificados para evitar estas coronariografias e angioplastias muito precoces em pacientes que, em geral, já saem da sala de…
ACC 2019 | SAFARI: surpreendentemente, o acesso radial não oferece vantagens no infarto
Este trabalho não conseguiu mostrar vantagens em termos de mortalidade ou sangramento ao usar o acesso radial vs. o acesso femoral em pacientes cursando um infarto agudo do miocárdio. Este estudo pequeno não muda as coisas para todos os “radialistas” que já transitaram a curva de aprendizagem e que se sentem confiantes com a técnica.…
ACC 2019 | Sofrer um infarto quando se é muito jovem ou 10 anos mais tarde não muda a mortalidade a longo prazo
Segundo o registro YOUNG-MI, apresentado nas sessões científicas do ACC 2019, aqueles pacientes que sofreram seu primeiro evento coronariano antes dos 40 anos apresentam uma mortalidade a longo prazo similar àqueles que sofreram seu primeiro infarto 10 anos mais tarde. A prevenção secundária deve ser usada de maneira tão agressiva nos pacientes como se faz…
Errata relacionada à publicação “O dispositivo Impella posto em dúvida nos estudos após a aprovação por um aumento de eventos adversos”
O artigo publicado em nosso website faz referência à publicação original da FDA (Increased rate of mortality in patients receiving Abiomed Impella RP System – letter to health care providers) e no título foi inadvertidamente obviado que o comunicado da FDA se referia especificamente ao dispositivo Impella RP. O sistema de assistência circulatória Impella conta…
Momento ótimo para revascularizar um infarto com elevação transitória do ST
Aqueles pacientes que são admitidos cursando uma síndrome coronariana aguda com elevação transitória do segmento ST mas que logo depois o normalizam completamente (desaparecendo os sintomas antes de serem tratados) são os pacientes que habitualmente catalogamos como ‘cursando uma síndrome coronariana aguda sem elevação do segmento ST’. Isso é complexo, já que não está claro…
Os 10 mandamentos da 4ª definição universal de infarto
A 4ª definição universal de infarto foi um documento desenvolvido conjuntamente pela Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC), o colégio Americano de Cardiologia (ACC), a Associação Americana de Cardiologia (AHA) e a Federação mundial do coração (WHF). A 4ª definição se fez necessária por múltiplas razões, incluindo a cada vez maior sensibilidade da troponina. Obviamente,…
“Troponinemia”: um termo que trivializa o aumento inespecífico de troponina
A elevação de troponinas é um achado comum em pacientes agudos que são admitidos por um serviço de emergências, inclusive em ausência de um evento coronariano agudo. Há pacientes nos quais simplesmente não podemos identificar a origem desta elevação de troponina. Inicialmente, confiamos neste marcador como exclusivamente marcador de uma síndrome coronariana aguda, e foi…
Síndromes coronarianas agudas após TAVI: frequentes e nem todos os pacientes são submetidos a coronariografia
Aproximadamente 10% dos pacientes que recebem implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) são reinternados por uma síndrome coronariana aguda em uma média de seguimento de 25 meses. O sexo masculino, a doença coronariana prévia e – como dado surpreendente e de difícil explicação – um acesso diferente do transfemoral foram preditores independentes de síndrome coronariana…
É possível suspender os Betabloqueadores pós-infarto agudo do miocárdio
Os betabloqueadores (BB) foram a primeira medicação da história que tentou diminuir eventos após um infarto agudo do miocárdio há já muitíssimos anos. Entretanto, em todo o tempo transcorrido desde seu aparecimento em cena, outras medicações bem como a reperfusão surgiram como prevenção secundária que poderia fazer sombra àquele benefício original demonstrado pelos betabloqueadores. Este…