Este resumo discute a estratégia invasiva precoce e o risco de mortalidade no IAM sem supradesnivelamento do segmento ST. Nas últimas duas décadas a mortalidade e as complicações têm diminuído significativamente com o desenvolvimento tecnológico, farmacológico e com a maior experiência das equipes de saúde. Isso é especialmente perceptível quando a angioplastia é feita dentro…
Comunicação interventricular pós-IAM: resultados contemporâneos do tratamento endovascular vs. cirúrgico
Na era das angioplastias coronarianas em que os tempos de revascularização diminuíram tem-se observado um menor índice de complicações mecânicas por infarto agudo do miocárdio (IAM) (embora em alguns registros realizados durante a pandemia de COVID-19 tenha ocorrido um aumento de ditas complicações devido aos atrasos nas consultas). A comunicação interventricular (CIV) ou a ruptura…
STOPDAPT-2 ACS: Um mês de DAPT NÃO é suficiente em pacientes agudos
Um mês de dupla antiagregação plaquetária em pacientes cursando uma síndrome coronariana aguda não alcançou os resultados de segurança e eficácia observados na população geral do estudo original STOPDAPT-2. O STOPDAPT-2 ACS comparou um mês de dupla antiagregação plaquetária (DAPT) seguido de monoterapia de clopidogrel por um ano comparado com um ano de DAPT após…
Angioplastia em vasos não culpados em idosos: a necessidade de escolher bem os casos
Esta grande análise não encontrou benefícios em um ano de seguimento ao realizar angioplastia nos vasos não culpados em pacientes idosos que foram admitidos cursando um infarto com supradesnivelamento do segmento ST. O estudo COMPLETE foi apresentado no ESC de 2019 (e simultaneamente publicado no NEJM) com uma evidência que parecia não deixar dúvidas a…
Síndromes coronarianas agudas pós-TAVI: qual é sua frequência e malignidade?
Após o implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) as síndromes coronarianas agudas são pouco frequentes e em sua maioria se apresentam como eventos sem elevação do segmento ST. Em tal contexto, os poucos casos que apresentam um infarto com elevação do ST têm um mal prognóstico, com aproximadamente 30% de mortalidade em um mês. Este…
Trombose e tromboembolia associada à COVID-19
A doença por coronavírus 2019 (Covid-19) é uma infecção viral respiratória que pode causar uma síndrome respiratória aguda severa (SARS-CoV-2), predispondo à trombose (tanto em veias quanto em artérias) devida a uma excessiva inflamação, ativação plaquetária, disfunção endotelial e estase. Além disso, muitos pacientes que previamente estavam recebendo medicação antitrombótica por diferentes indicadores agora correm…
Revascularização em dissecção espontânea que gera um infarto com supradesnivelamento do segmento ST
As dissecções espontâneas são uma causa de infarto agudo do miocárdio que está crescendo em número, especialmente entre as mulheres jovens. Esses infartos são frequentemente tratados de forma conservadora devido aos riscos que implica a revascularização pela possibilidade de estender a dissecção tanto em termos retrógrados quanto anterógrados. Dada a incerteza que existe sobre o…
EuroPCR 2019 | REVELATION: Balões eluidores de droga em infartos com supradesnivelamento do segmento ST
Os balões eluidores de drogas no contexto de um infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST parecem ser seguros e factíveis sob certas circunstâncias. Este estudo unicêntrico deu o pontapé inicial para continuarmos estudando a possibilidade de “não deixar nada para trás” após uma angioplastia primária. Este pequeno estudo randomizado revitaliza os balões…
Redução de eventos adversos cardiovasculares: bivalirudina ou heparina?
O estudo MATRIX não pôde estabelecer uma vantagem clara da bivalirudina sobre a heparina não fracionada no que diz respeito à redução de eventos adversos cardiovasculares maiores (MACE) ou event0s adversos cardiovasculares maiores com trombólise em pacientes cursando uma síndrome coronária aguda que recebem angioplastia. Esta nova análise confirma a falta de diferença em…