Gentileza do Dr. Carlos Fava. A estenose aórtica tem uma prevalência de aproximadamente 12% nos > 75 anos. Dentre os afetados, entre 3% e 4% apresentam a forma severa de dita doença. O TAVI já demonstrou seu benefício nos pacientes de risco proibitivo, de risco alto e médio. Na atualidade, contamos com diferentes análises –…
TAVI e marca-passo, novas estratégias
Gentileza do Dr. Carlos Fava. O TAVI demonstrou seu benefício e está avançando cada vez mais em populações de menor risco, mas na atualidade a limitação (talvez a mais significativa em valvas aórticas tricúspides) é a necessidade de marca-passo definitivo (MCPD), especialmente em válvulas autoexpansíveis, como foi demonstrado nos recentes estudos de baixo risco. Analisaram-se…
TAVI em bicúspide tem os mesmos resultados que a cirurgia no âmbito hospitalar
Gentileza do Dr. Carlos Fava. As valvas aórticas bicúspides (VAB) representam um pequeno grupo e não foram incluídas nos grandes estudos de TAVI pelo fato de terem uma morfologia diferente e exibirem calcificação assimétrica, podendo apresentar mais regurgitação paravalvar e um posicionamento mais impreciso. Entre 2012 e 2016 foram incluídos 475.315 pacientes na base de…
MitraClip no “mundo real”: evolução a médio prazo
Gentileza do Dr. Carlos Fava. É sabido que os resultados da estratégia edge-to-edge com MitraClip melhoraram, especialmente os resultados imediatos e a curto prazo. Isso se deve fundamentalmente à maior experiência dos operadores e à chegada do eco 3-D. No entanto, não dispomos de trabalhos com seguimento a médio prazo, exceto pelo estudo EVEREST, que…
ESC 2019 | Quão benigna é a estenose aórtica moderada?
Este grande registro australiano com seguimento de 5 anos e quase 250.000 pacientes apresentado no ESC de Paris e simultaneamente publicado no J Am Coll Cardiol sugere que a mortalidade da estenose aórtica severa é similar à da estenose aórtica moderada. Este dado nos alerta sobre o perigo que implica a estenose moderada e mostra-nos…
ESC 2019 | MITRA-FR: os resultados após 2 anos de seguimento de um dos grandes estudos do MitraClip
Os resultados negativos do Mitra-FR após um ano de seguimento propiciaram várias discussões e hipóteses, especialmente após a publicação do COAPT apenas algumas semanas mais tarde. Para o COAPT o MitraClip foi capaz de reduzir as hospitalizações por insuficiência cardíaca bem como a mortalidade por qualquer causa em comparação com somente o tratamento médico ótimo.…
Consenso de especialistas sobre a indicação de marca-passo pós-TAVI
Este novo consenso publicado nesta semana no J Am Coll Cardiol nos dá um algoritmo de tratamento sobre como manejar os transtornos de condução após o implante de uma válvula aórtica por cateter. Este consenso tem a intenção de reduzir as potenciais mortes por transtornos de condução pós-TAVI e, ao mesmo tempo, reduzir os implantes…
Mudanças fisiológicas e clínicas após a reparação da valva tricúspide
Depois do recente anúncio da FDA para tratar todo o espectro de pacientes com TAVI, o avanço de dispositivos para tratar a valva mitral e a evolução dos que já estavam no mercado como o MitraClip e a variedade de válvulas pulmonares, só nos resta um território final por ganhar: a longamente esquecida valva tricúspide.…
Impacto da reparação endovascular da tricúspide “borda a borda”
Reduzir a insuficiência tricúspide de maneira endovascular se associa a uma melhora da função hepática. Isso é especialmente válido se a função hepática já se encontrava alterada antes da reparação da valva. É interessante ressaltar aqui que o fígado é um órgão invisível para muitos cardiologistas. Já em relação à função renal não se constatou…
Cirurgia para melhorar a sobrevida em insuficiência tricúspide isolada
Os pacientes com insuficiência tricúspide isolada, isto é, aqueles que não apresentam valvoplastias associadas do lado esquerdo, são frequentemente tratados de maneira conservadora. Em muitos casos, a valvoplastia é muito sintomática mesmo com a otimização do tratamento médico, mas apesar disso poucas vezes se propõe uma estratégia invasiva. O objetivo deste trabalho foi medir o…
Os NOACs trazem algum benefício ao TAVI?
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Segundo distintos relatórios a necessidade de anticoagulação após o TAVI é superior a 15% e até o momento não está bem analisado se os novos anticoagulantes orais (NOACs) trazem benefícios tendo como base de comparação os clássicos antagonistas de vitamina K (VKAs). Neste estudo foram analisados 962 pacientes. Dentre eles,…