A indicação atual na lesão severa do tronco da coronária esquerda continua sendo a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), mas a angioplastia coronariana (ATC) avançou bastante nesse território devido à maior experiência dos operadores e à utilização do IVUS durante o procedimento. Na atualidade, as diretrizes americanas têm uma indicação Classe IIa quando a revascularização…
Estratégia de revascularização do tronco da coronária esquerda no Mundo Real: cirurgia ou angioplastia?
Existem, atualmente, vários estudos randomizados que comparam a angioplastia coronariana (ATC) vs. a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) para tratar a doença do tronco da coronária esquerda (TCE). As diretrizes de revascularização da Sociedade Europeia de Cardiologia colocam a ATC como indicação Ia (TCE com doença coronariana de baixa complexidade) e IIa (quando a complexidade…
Devemos fazer testes funcionais na ATC de alto risco?
Como é de público conhecimento, as revascularizações coronarianas têm crescido de forma significativa com o passar dos anos, mas um dos grandes interrogantes continua sendo quando fazer a avaliação funcional. As diretrizes recomendam realizar um teste funcional com imagens após os 6 meses nos pacientes de alto risco (recomendação IIb), em um ano naqueles que…
Bifurcações coronarianas: CRM ou ATC: mortalidade em seguimento de 10 anos do estudo SYNTAX
O tratamento percutâneo das lesões coronarianas com comprometimento das bifurcações tem aumentado nas últimas décadas. A ATC, em tais casos, está associada com um aumento da taxa de eventos adversos em pacientes com doença de múltiplos vasos e lesão do tronco da coronária esquerda. Para avaliar que tratamento é mais recomendável para esses pacientes utiliza-se…
ATC em artérias nativas ou pontes venosas, qual das duas tem melhor prognóstico?
A necessidade de uma nova revascularização após a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) é frequente, seja por lesão severa gerada nas pontes, por hiperplasia intimal, trombose, aterosclerose ou progressão nas lesões dos vasos nativos. É aí que se faz necessário determinar qual é a melhor estratégia em uma nova revascularização: uma angioplastia em uma ponte…
TAVI, mais informação afiança sua utilidade
O TAVI já demonstrou seu benefício em pacientes de alto risco e de risco intermediário, mas nos estudos randomizados iniciais apresentava uma taxa de complicações vasculares e de necessidade de implante de marca-passos maior que a cirurgia. Isso seguramente diminuirá com a maior experiência dos operadores e o melhor design dos dispositivos. Este é um…
Evolução da angioplastia coronariana segundo o SYNTAX II: acompanhamento de cinco anos
Já transcorreu bastante tempo desde a publicação do estudo SYNTAX (NEJM 2009), que comparou angioplastia coronariana transluminal percutânea (ATC) versus cirurgia de revascularização miocárdica (CRM). Nesse emblemático estudo, a ATC com stents eluidores de fármacos de primeira geração (Taxus) – comparados com CRM – se associou a uma maior quantidade de eventos cardiovasculares maiores (mortalidade…
ACC 2021 | Cirurgia de emergência no infarto: benefícios apesar do alto risco
A tendência mundial nos últimos anos tem sido uma diminuição das cirurgias de emergência no infarto agudo do miocárdio concomitantemente com um aumento das angioplastias primárias. A combinação de cirurgiões avessos ao risco e de cardiologistas intervencionistas empoderados para tratar qualquer lesão estabeleceu um cenário no qual praticamente nenhum paciente entra na sala de cirurgia.…
FFR para predizer o resultado das pontes: puro benefício em uma população demasiadamente pura?
As pontes coronarianas anastomosadas a um vaso com FFR (fluxo fracionado de reserva) normal ou quase normal têm menor perviedade após um ano em comparação com as pontes anastomosadas a vasos com lesões funcionalmente significativas demonstradas por FFR. No entanto, o recente estudo FARGO (Fractional Flow Reserve Versus Angiography Randomization for Graft Optimization) não mostrou…
A anticoagulação pode afetar a vida útil das pontes coronarianas?
A estratégia de tratamento antiplaquetária que balanceie de forma ótima o risco trombótico e o de sangramento nos pacientes que são submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica não está claro. Entretanto, parece certeiro afirmar que alguma anticoagulação é necessária para evitar a trombose precoce, principalmente no que se refere às pontes venosas. Também devemos considerar…